quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Boas aprendizagens!

Semana passada, mais precisamente dia 25/11/2015 foi o grande dia: o dia de apresentação dos projetos de aprendizagem!!!

Fiquei muito satisfeita, tanto com o projeto desenvolvido por mim e pelo meu colega Filipi, como pelo projetos dos demais colegas. As apresentações foram ótimas, foi possível ver o empenho de cada um na busca por respostas da sua questão.

O primeiro grupo a se apresentar foi o meu. Preciso dizer que adorei trabalhar nesse projeto junto com o Filipi. Formamos uma ótima dupla dinâmica! Nosso projeto rendeu conclusões que me deixaram muito contente. Caso vocês não se lembrem mais, nossa questão era a seguinte:

O Gosto Musical é um fator de distinção social?

A partir de leituras e de pesquisas realizadas, constatamos que o gosto musical pode ser visto mais como um fator da distinção social do que propriamente um fator de distinção social. Ou seja, o gosto musical pode ser um reflexo de um determinado grupo social, mas não um fator de distinção. Isso nos dá a liberdade de podermos ter nossas preferências musicais independentemente do grupo social ao qual pertencemos.
Com essa conclusão, fiz uma feliz associação com algo que aprendi em outra disciplina. Ao cursar Visão Crítica da Gramática no segundo semestre da Letras, tive contato com um texto chamado A enunciação e os níveis da análise linguística, de Benveniste. Ao discutirmos esse texto, entendemos que Benveniste utiliza o termo níveis da análise linguística para se referir a algo encontrado na própria linguagem e não a algo externo, utilizado somente para analisá-la. Se fosse desse modo, o termo utilizado deveria ser substituído por níveis de análise linguística. Raciocínio semelhante foi construído por nós ao constatarmos que distintos gostos musicais podem ser encontrados nos diferentes grupos sociais, mas que não constituem um fator que sirva para a determinação do gosto de cada grupo. Tal associação de raciocínios me deixou muito contente!

O segundo grupo falou sobre o suicídio e o fato de ser pouco divulgado nas mídias, o que rendeu ótimas reflexões no grande grupo. E a última apresentação foi sobre a Educação à Distância (EAD) e se ela substituirá a educação presencial. Com a discussão, chegamos à conclusão de que ainda estamos muito ligados a uma presença física de instituição, avaliação, professores e colegas, o que não permite que a EAD venha a substituir a educação presencial ao menos por hora.